Em 1727, o então governador do Maranhão João Maria da Gama, pediu para seu oficial graduado Francisco de Mello Palheta ir até a Guiana Francesa numa expedição militar para averiguar problemas de demarcação de fronteiras.
Além da missão principal que lhe foi confiada, Gama lhe pediu para trazer algumas amostras de café que, naquele momento histórico, já possuía um grande valor comercial mundo afora. Essa não era uma missão nada fácil, pois ainda era proibida a venda do café capaz de nascer (semente com o pergaminho).
Como o Governador de Caiena recusou o pedido de Palheta ao pedir algumas sementes de café, ele resolveu se aproximar de sua esposa, conquistando sua confiança e fazendo com que ela o ajudasse.
Ela, então, teria cometido o ato ilegal de entregar algumas sementes de café para Palheta, que as trouxe para o Brasil escondidas em sua bagagem, completando de uma forma nada honrosa sua missão.
Existe toda uma série de relatos que indicam uma certa aura romance no episódio, na qual sugere-se que a esposa do Governador de Caiena teria sido muito mais “generosa” do que parece com palheta.
Palheta, além de ser responsável direto por trazer o café para o Brasil, foi o primeiro cafeicultor do país, a partir do momento que formou o seu cafezal no Pará.